PENEDO DO SÃO FRANCISCO

PENEDO DO SÃO FRANCISCO
Pierre Chalita - Óleo sobre Tela

terça-feira, 12 de junho de 2012

TERESA CRISTINA DUARTE-SIMÕES




A Academia Alagoana de Letras, em sua sessão ordinária mensal realizada em 6 de junho de 2012, na Casa Jorge de Lima, deliberou, à unanimidade dos votos dos sócios efetivos então presentes, conceder, à escritora, ensaísta, contista e professora TERESA CRISTINA DUARTE-SIMÕES, da Universidade de Toulouse II - Le Mirail, o título de SÓCIA CORRESPONDENTE daquela instituição.

DUARTE-SIMÕES é paulista, tendo desde há muito plantado residência na França, hoje em Toulouse, onde desenvolve intensas atividades como escritora e Mestra de Literatura e Língua Portuguesa, com especialização em cinema, literatura e teatro brasileiros.

Doutora pela Université de Provence (Aix-en-Provence), onde exerceu o magistério, transferiu-se mais tarde para a Université d’Avignon et des Pays de Vaucluse, passando finalmente a atuar na Université de Toulouse II – Le Mirail, a cujo Institut de Recherches et d’Études Culturelles – IRIEC – hoje integra.

            Entre os ensaios por ela publicados destacam-se:

 - "Efeitos de distanciamento no filme Xica da Silva de Carlos Diegues", revue Taíra n° 2, Université Stendhal, Grenoble III, C.R.E.L.I.T., 1990, pp. 111-114.
- "L'esclavage et le temps présent: entretien avec le réalisateur Carlos Diegues", revue 
Africultures n° 34, L'Harmattan Janvier 2001, pp. 55-57.
- "Do preto do cesto ao moleque do vintém: a escravidão nas 
Comédias de Martins Pena", revue Les Langues Néo-Latines, Décembre 2001, pp. 177-229.
- "Caipiras, citadinos e estrangeiros nas 
Comédias de Martins Pena", revue Les Langues Néo-Latines, Décembre 2002, pp.115-134.
- "Um olhar sobre o filme histórico brasileiro", revue 
Passages de Paris, APEB (Revue Scientifique de l'Association des Chercheurs et Etudiants Brésiliens en France), n° 1, mai 2005, pp. 150-154.
- "Fim de um Sonho - a propósito do filme 
Nhá Fala", Latitudes n° 24, septembre 2005, pp. 90-92.
- "Que ma vie en soit le prix": l'organisation de l'espace dans le film Terra Estrangeira",  dans PONCIONI Cláudia et ESTEVES José Manuel (org.),  Actes du Colloque International 
Au carrefour des littératures brésilienne et portugaise: influences, correspondances, échanges,  Centre Culturel Calouste Gulbenkian - Université de Paris X,  Paris, Editions Lusophone, 2006, pp.185-196.
- "Vipère au cœur: le personnage de la mère dans Dois Irmãos de Milton Hatoum", 
Les Langues Néo-Latines n° 336, mars 2006, Paris, pp. 81-94.
- "As Mangueiras de Gilberto Freyre: questões de legenda cinematográfica", in 
Traduction et Lusophonie, - Actes du colloque des 6, 7 et 8 avril 2006, Presses Universitaires de la Méditerranée, Université Paul-Valéry, Montpellier, 2007, pp. 251-258.
- "Vivendo a muque : Malandros, pivetes e ladrões no cancioneiro de Chico Buarque", Revue 
Caravelle n° 88: Chanter le bandit. Ballades et complaintes d'Amérique latine, Toulouse, PUM, juin 2007, pp. 201-219.
- "Ao encontro de Chiquinho – fragmentos de uma viagem à ilha de São Nicolau", revue 
Latitudes n° 30, septembre 2007, pp. 10-16.
- "Errance et Renaissance dans le film brésilien 
Central do Brasil", Cahiers d'Etudes Romanes  n° 17, volume 1, Université d'Aix en Provence, 2007, pp. 243-251.
- "Iracema do século XX", 
L'Ordinaire Latino-américain n°208-209, Toulouse, 2008/2009, pp. 255-258.
- "Des bêtes portant la figure humaine…" (la lettre de Villegagnon à Calvin dans la séquence inaugurale du film brésilien Q
u’il était bon mon petit Français), Actes du Colloque international (26 et 27 avril 2007), IRIEC, Montpellier, Toulouse, PUP, 2008, pp.159-175.
- "Incidents de frontière dans le film brésilien O Invasor, Actes du Colloque "Textes et Frontières" (11, 12 et 13 juin 2009), GRES-IRIEC, Nîmes (sous presse).
- " Carlos Méro, écrivain d'Alagoas", 
L'Ordinaire Latino-Américain n° 212, Toulouse, janvier-avril 2010, p. 205-217.
- "Como era ruim o meu francês", 
Pontos de Interrogação n° 2, Université d'Alagoinhas, Brasil, 2010, p. 38-49.
- Images Multiculturelles des Amériques (coord. en collaboration avec Marie-Agnès Palaisi-Robert), Mexico/Paris, 
Rilma2/ADEHL, 2010.
- "Zuzu Angel, Mater dolorosa brasileira", Paris, 
Latitudes, 2011 (sous presse).
- "Ainda acabo com esse caipira ! Conflitos de alteridade no filme Jeca Tatu", 
Quadrant, Université de Montpellier (sous presse).
- “ Bangue-Bangue na Roça – O cômico Mazzaropi e o Faroeste – Revue Reflexos, Université Toulouse II – Le Mirail, nº 1 – 01, maio de 2012.
- “Présentation du dossier “Crimes et Délit/Crimes et Châtiments, Revue Reflexos, Université Toulouse II – Le Mirail, nº 1 – 01, maio de 2012.

     É ainda autora do livro de contos “Como uma Cobra Enrolada”, publicado em 2011, onde, através de relatos ágeis e de estrutura estilística singular, revisita, quase sempre, as memórias da sua terra natal, recriando-as com inescondíveis percursos imagéticos. 




segunda-feira, 11 de junho de 2012

HUMBERTO GOMES DE BARROS




Perdeu a Academia Alagoana de Letras, na última sexta-feira ( dia 8 de junho), um dos seus mais ilustres sócios efetivos.


É que se extinguiu, em Brasília, HUMBERTO GOMES DE BARROS, ele que devotou a sua existência ao cultivo do direito e da literatura.


Advogado, viu-se graduado pela Universidade do Brasil, em 1962, a partir de quando desenvolveu vasta atividade como advogado trabalhista, como Procurador do Distrito Federal, Presidente do Colégio de Procuradores-Gerais de Estado, Ministro, Vice-Presidente e Presidente do Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal da Cidadania.


Entre as suas obras literárias destacam-se: As Pernas da Cobra, Usina Santa Amália - A Saga do Coronel Laurentino Gomes de Barros - e Glossário Forense Cansanção das Alagoas.


Membro da Academia Alagoana de Letras, ocupou a sua Cadeira nº 18, de que patrono Fernandes Barros.


Cidadão prestante, foi, é e será sempre um exemplo de probidade, de simpatia, de afabilidade, de equilíbrio, de solidariedade e, finalmente, de inquebrantável amor ao saber, às artes e à justiça.